segunda-feira, 1 de abril de 2013

Vídeos sobre Minas Gerais







Outras cidades importantes

Turismo em Contagem



[editar]Feira de Arte e Artesanato do bairro Eldorado e do Bairro Amazonas

A feira de Arte e Artesanato do bairro Eldorado ocorre nas manhãs de sábados e domingos na Avenida João Cesar de Oliveira. No Bairro Amazonas a feira existe há aproximadamente 35 anos, localizando-se na Avenida Alvarenga Peixoto. As Feiras apresenta diversos tipos de produtos entre eles, hortifrutis, roupas, bijuterias e acessórios. O público ainda pode se deliciar com as típicas comidas mineiras e de outras regiões do Brasil.

[editar]Casa de Cacos

Construída pelo professor de geografia Carlos Luís de Almeida a partir de setembro de 1963 até 1989, é totalmente revestida artesanalmente de cacos de louça e vidros, inclusive os móveis, utensílios e adereços que a compõem. É a primeira e única no gênero no Brasil. O resultado exótico, surreal, é conhecido e reconhecido no país e no exterior: uma casa toda revestida de fragmentos de história coloridos e reordenados, recriados. Um mosaico de sentimentos que interpreta o mundo e a cidade, fragmentados por suas histórias.

[editar]Parque Municipal Gentil Diniz

Parque ecológico, com quase 30.000 m², vegetação característica do cerrado e da Mata Atlântica. Localizado no centro da cidade, nele situa-se um antigo casarão colonial do século XIX, outrora propriedade da família Diniz, passou a fazer parte do patrimônio da cidade no primeiro mandato do então prefeito Ademir Lucas. É uma das poucas áreas verdes ainda existentes no centro histórico de Contagem com vasto pomar de frutas nativas. Destacam-se as mais de 100 jabuticabeiras, árvore-símbolo da cidade, mangueiras, mogno, corticeiras e pau-jacaré. O parque é visitado por micos, caxinguelês, sabiás, bem-te-vis e outros. Encontram-se no parque um anfiteatro, um trecho de estrada feito por escravos no século XVIII, duas nascentes e uma horta de plantas medicinais

[editar]Barragem Várzea das Flores

Situada entre os municípios de Contagem e Betim, foi construída em função da expansão industrial da Região Metropolitana de Belo Horizonte e do abastecimento de água. Inaugurada em 1972,possui capacidade de armazenamento de até 44 milhões de metros cúbicos de água. Hoje é um dos pontos mais frequentados para atividades de lazer e esportes aquáticos.

[editar]Comunidade Negra dos Arturos

Os Arturos descendem de Artur Camilo Silvério, nascido por volta de 1880, e sua esposa Carmelinda Maria da Silva. Os Arturos, hoje - filhos, netos, bisnetos e tataranetos - constituem uma grande família mantida e alimentada pela raiz inicial.
São negros, descendentes de escravos, que moram no local denominado Domingos Pereira, uma propriedade particular, com cerca de 6.500 hectares, adquirida ainda em 1888 , atualmente localizado próximo do centro de Contagem. Constituem um grupo folclórico-cultural que se preocupa em divulgar as suas tradições através da música e danças religiosas de origem africana e que guardam, ainda, a pureza de suas raízes.As festas religiosas fazem do grupo um universo à parte. Considerado um dos mais originais do Brasil,constitui, sem dúvida, grande e importante patrimônio histórico e cultural de Contagem. O calendário marca as grandes ocasiões: no dia 13 de maio, comemaração da abolição; no mês de outubro, festa de Nossa Senhora do Rosário; em dezembro, festa do João do Mato e, em janeiro, a Folia de Reis.



Um pouco sobre Diamantina 
Antes da chegada dos colonizadores portugueses, no século XVI, Diamantina, como toda a região do atual estado de Minas Gerais, era ocupada por povosindígenas do tronco linguístico macro-jê.
Diamantina surgiu no século XVIII devido à grande produção local de diamantes, que eram explorados pela coroa portuguesa. Foi conhecida inicialmente como Arraial do Tijuco (do tupi tyîuka, "água podre"), Tejuco e Ybyty'ro'y (palavra tupique significa "montanha fria", pela junção de ybytyra ("montanha") e ro'y ("frio"). Durante o século XVIII, a cidade ficou famosa por ter abrigado Chica da Silva, escrava alforriada que era esposa do homem mais rico do Brasil ColonialJoão Fernandes de Oliveira
A cidade emancipou-se do município do Serro em 1831, passando a se chamar Diamantina por causa do grande volume de diamantes encontrados na região. A vida em Diamantina no final do século XIX foi retratada por Alice Brant no seu livroMinha Vida de Menina, que se tornou um marco da literatura brasileira após ter sido redescoberto por Elizabeth Bishop.
Em 1938, Diamantina comemorou seus cem anos de elevação à categoria de cidade, recebendo do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional o título de "patrimônio histórico nacional". E, no ano de 1999, foi tombada pelaOrganização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura como "patrimônio da humanidade".
Caminho dos Escravos
A cidade é um dos destinos da Estrada Real, um dos roteiros culturais e turísticos mais ricos do Brasil, e faz parte do circuito turístico dos Diamantes.
A cidade é conhecida por suas serestas e vesperata, que é um evento em que os músicos se apresentam à noite, ao ar livre, das janelas e sacadas de velhos casarões, enquanto o público assiste das ruas.














Turismo em Poços de Caldas

Parte considerável das atividades econômicas do município gira em torno do turismo, graças à fama de suas fontes de águas mineraisusadas em diversas terapias. Por estar a 260 km do município de São Paulo e a 169 km de Campinas (às quais se liga por estradas em boa parte de pista dupla) e ainda a 468 km de Belo Horizonte e 470 km do município de Rio de Janeiro, o fluxo de turistas oriundos destes grandes centros é expressivo, e ajuda a movimentar o comércio local e ainda a produção de doces artesanais e de objetos decorativos em vidro fundido que lembram os de Murano, na Itália.
O município de Poços de Caldas foi tema do samba-enredo 2006 da Escola de Samba Beija-flor do Rio de Janeiro.
Como um dos atrativos culturais de Poços de Caldas, temos a Banda Municipal Maestro Azevedo, tombada em 2005 como patrimônio artístico cultural do município, a banda faz suas apresentações dominicais desde o ano de 1914 no Coreto da Praça.
O turismo de eventos também atrai turistas, com destaque para a Sinfonia das Águas, Festa UAI, Feira Nacional do Livro, Flipoços, Julho Fest, Festival Música nas Montanhas, Jazz & Blues Festival e Enaf.
A cidade ainda tem uma sede do Instituto Moreira Salles, onde acontecem exposições artísticas e exibição de filmes com aceitação pela crítica especializada.

Algumas lendas mineiras


Descoberta e Povoamento
Lenda
a) "A Acaiaca"
Próximo ao arraial do Tejuco havia uma poderosa tribo de índios que viviam em constante luta com os tejuquenses, que de vez em quando invadiam o arraial.
Perto da taba indígena, numa pequena elevação, havia um belo e frondoso cedro que os índios, na sua língua, chamavam "acaiaca".
Contavam eles que, no começo do mundo, o rio Jequitinhonha e seus afluentes encheram-se tanto que transbordaram, inundando a terra. Os montes e as árvores mais altas ficaram cobertos e todos os índios morreram.
Somente um casal escapou, subindo na Acaiaca. Quando as águas baixaram, eles desceram e começaram a povoar a terra de novo.
Os índios tinham, portanto, muita veneração por essa árvore. Acreditavam mesmo, que se ela desaparecesse, a tribo também desaparecia.
Os portugueses que habitavam o arraial, conhecedores daquela crença, esperavam uma oportunidade para derrubar a Acaiaca. No dia do casamento da bela Cajubi, filha do cacique da tribo com o valente guerreiro Iepipo, enquanto os índios dançavam em comemoração, os portugueses derrubavam a árvore a golpe de machado.
Quando os índios viram por terra a árvore sagrada ficaram aterrorizados e prorromperam em grandes lamentações, pois, conforme acreditavam, o fim da tribo estava próximo.
Pouco tempo depois da morte da Acaiaca surgiu grande desavença entre o cacique da tribo e os principais guerreiros. A desarmonia entre eles terminou em uma luta tremanda que durou a noite inteira, ficando o chão coberto de cadáveres: ninguém escapou.
Nesta noite fatal, uma horrível tempestade caiu sobre o arraial do tejuco, arrancando árvores, rochedos e casas.
No dia seguinte, os tejuquenses, assombrados, não encontraram o menor sinal da Acaiaca.
Dizem que foi a partir dessa noite que os garimpeiros começaram a encontrar as pedrinhas brancas, os diamantes, que surgiram dos carvões e das cinzas daquela árvore sagrada.
Cajubi ficou encantada em uma onça. Aparecia andando ereta com a cabeça de uma onça. Tentava impedir os garimpeiros de coletar os diamantes.
b) "Caminhos subterrâneos"
Segundo uma lenda a Igreja de Nossa Senhora do Pilar de Ouro
Preto foi construída sobre um rico veio de ouro. Conta-se que existia um caminho subterrâneo que ia da Igreja até o local da antiga Casa da Câmara e da Cadeia, atual Museu da Inconfidência.
Conta-se também que existia um túnel que levava até o Morro da Queimada, e, através deste, os escravos de Pascoal da Silva Guimarães tentaram salvar o ouro do seu senhor, na Revolta de Felipe dos Santos, quando por ordem do Governador, o morro inteiro foi queimado.
Acrescenta ainda que muitos dos escravos morreram lá embaixo, em consequência de desabamentos, e dizem que ainda é possível ouvir, de vez em quando, suspiros profundos das almas danadas dos mortos.
c) "Imagem no lombo do burro"
Sobre a imagem de Senhor dos Passos que fica no altar, à direita, na Igreja do Pilar de Ouro Preto, conta-se que em 1927, foi transportada no lombo de burro , do Rio de Janeiro até a atual Praça Tiradentes.
Ninguém sabia se a imagem pertencia à Igreja de Nossa Senhora do Pilar, dos portugueses ou à Igreja de Nossa Senhora da Conceição, dos Paulistas.
Para que não surgissem mais disputas entre as duas partes de Vila Rica, ficou decidido que a sorte resolveria a qual destas a imagem viria a pertencer.
A imagem foi novamente amarrada no lombo do burro, e ficou combinado que, se o burro saísse na direção da Igreja de N.S. da Conceição, iria pertencer à sua paróquia, mas caso o burro tomasse a direção da Igreja de N.S. do Pilar, caberia à paróquia desta.
O burro tomou o caminho da Igreja de N.S. do Pilar e a partir daquele momento, a imagem ficou pertencendo a esta.
Atualmente a imagem vai em procissão até a Igreja de N. Senhora da Conceição, mas os devotos até hoje temem que a imagem possa ser reconquistada pela matriz que a encomendou.
d) "O sumiço da cabeça de Tiradentes"
Após a execução de Tiradentes, seu corpo foi esquartejado e sua cabeça colocada em uma gaiola, presa a um mastro, na atual Praça Tiradentes. Ali deveria permanecer até ser aniquilada pelo tempo. Em pouco tempo, a cabeça exposta desapareceu do seu lugar.
Uma variável explica que alguns amigos de Tiradentes resolveram roubar a gaiola com a cabeça. Conferenciou-se quanto à melhor maneira de enganar a vigilância portuguesa. A primeira reunião, segundo se diz, teria sido no prédio onde existe hoje o Hotel Pousada Ouro Preto.
Numa noite fria e nevoenta, o guarda foi assaltado por dois homens mascarados. Enquanto um, a sangue frio, estrangulou o soldado português, outro aproveitou para desaparecer com a gaiola e o seu terrível conteúdo.
A cabeça de Tiradentes foi cuidadosamente embalsamada, antes de ser colocada numa urna de pedra, hermeticamente fechada, depois de todas as cavidades do crânio e os demais vãos da urna terem sido preenchidos com ouro em pó.

Infraestrutura


Infraestrutura

[editar]Educação

Resultados no ENEM
AnoPortuguêsRedação
2006
Média
39,03 (2º)
36,90
53,06 (6º)
52,08
2007
Média
54,18 (3º)
51,52
56,45 (7º)
55,99
2008
Média
43,84 (5º)
41,69
60,33 (4º)
59,35
A rede de ensino no estado conta com escolas privadas e públicas em todos os níveis de ensino. O português é o idioma oficial das escolas, mas o inglês e o espanhol são parte do currículo de escola secundária oficial.
No nível superior, o estado possui 25 instituições públicas .Segundo o Índice Geral de Cursosdo Ministério da Educação as melhores são a UFMG, a UFTMUFLA, e a UFV;.

[editar]Transportes

Minas Gerais é o estado brasileiro que abriga a maior quilometragem de rodovias. A malha rodoviária no estado é de 269.545 quilômetros, dos quais apenas 11.396 em rodovias federais e 21.472 em rodovias estaduais e estaduais coincidentes, correspondendo todo o restante a estradas municipais. As principais rodovias federais que cortam Minas Gerais são BR-040BR-116BR-262BR-381BR-050 dentre outras.
Também importantes ferrovias cruzam o estado de Minas Gerais, como a Estrada de Ferro Vitória-Minas, operada pela CVRD, e as antigas Estrada de Ferro Central do BrasilEstrada de Ferro Leopoldina e a Ferrovia do Aço, atualmente administradas pelas concessionárias MRS Logística e Ferrovia Centro Atlântica.
Minas Gerais conta com 146 aeroportos, localizados em 142 municípios. O mais importante é o Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, que serve à Região Metropolitana de Belo Horizonte.

[editar]Energia

A capacidade instalada de geração de energia elétrica de Minas Gerais em 2000 era de 11.435 MW, representando cerca de 17% do total do Brasil. Até 2005 mais 2.300 MW foram incorporados ao sistema energético do Estado.
A inauguração recente das usinas hidrelétricas de Irapé, Capim Branco I e Capim Branco II em 2006 ampliou essa capacidade. A Usina Hidrelétrica de Furnas localizada no sul do estado também é de grande referência no setor energético nacional.
Além da capacidade de geração instalada, Minas Gerais é importante no campo energético do Brasil pelo fato dos rios de maior potencial hidroelétrico do país nascerem no estado, inclusive os rios que abastecem a Usina Hidrelétrica de Itaipu.
A principal concessionária de energia elétrica do Estado - distribui eletricidade para 97% do Estado - é a Companhia Energética de Minas Gerais S/A (CEMIG), que tem como maior acionista o Governo de Minas Gerais. A área de concessão da CEMIG compreende 774 das 853 municipalidades mineiras. Estão interligados ao seu sistema 5.415 localidades e 5,3 milhões de usuários. A rede de distribuição da Companhia é a maior da América Latina, estendendo-se por mais de 315.000 quilômetros. A CEMIG possui ações de várias outras empresas de energia espalhadas pelo Brasil, dentre elas a Light, do Rio de Janeiro, e suas ações são negociadas emSão Paulo e Nova Iorque.
Os demais 79 municípios do Estado são atendidos por outras quatro concessionárias, sendo a maior delas a Energisa, qua atende a 67 municípios da Zona da Mata do estado.

Economia


Economia

Imagem de satélite de plantações de diversos tipos na região da cidade dePerdizes.
O estado de Minas Gerais é o terceiro estado mais rico da Federação, atrás de São Paulo eRio de Janeiro, com um PIB de 282.522 bilhões de reais (IBGE/2008). A estrutura econômica do Estado apresenta um equilíbrio entre os setores industrial e de serviços, responsáveis respectivamente por 45,4% e 46,3% do PIB de Minas Gerais, enquanto a agropecuária contribui com apenas 8,3%.
Na agricultura, apresentam maior destaque no Estado a produção de cana-de-açúcarcafé,sojamilhoabacaxicebolafeijão e banana. Na pecuária, os maiores desempenhos são dabovinocultura de corte, suinoculturaavicultura e a produção de leite. O Município deMirabela no Norte de Minas é o maior produtor de Carne de sol do estado.
Sede da Usiminas em Belo Horizonte, a oitava maior empresa do Brasil.[40]
O estado possui o segundo maior parque industrial do país, atrás apenas de São Paulo.Os principais tipos de indústrias que atuam no estado são extrativa (mineração), metalúrgica, automobilística, alimentícia, têxtil, construção civil, produtos químicos e minerais não-metálicos. As regiões em que a indústria apresenta maior destaque são Central, Rio Doce (Leste), Zona da Mata, Sul e Triângulo.
Minas Gerais se destaca como um dos principais polos nacionais da indústria da tecnologia em eletrônica e telecomunicações, exemplo disso é a cidade de Santa Rita do Sapucaí no sul de Minas que ficou conhecida como "Vale do Silício" brasileiro, por criar produtos de alta tecnologia e avanço na TV digital (Padrão Brasileiro). O Parque Tecnológico de Belo Horizonte, mais conhecido como BH-TEC é um projeto em fase de implantação que pretende expandir a oferta de mão de obra especializada para o setor. O estado de Minas Gerais contribui para o setor através daCETEC Fundação Centro Tecnológico de Minas Gerais é uma instituição publica que cuntribui para a evolução tecnológica, pela apropriação de conhecimento e pelo desenvolvimento e antecipação de soluções inovadoras, ambientalmente compatíveis, em prol das empresas mineiras.[carece de fontes] No acumulado de janeiro a outubro de 2006, Minas Gerais exportou 12,85 bilhões de dólare, volume equivalente a 11,33% do total brasileiro, abaixo de São Paulo (33,28%), e à frente do Rio Grande do Sul (8,58%), do Rio de Janeiro(8,34%) e do Paraná (7,28%).
Em julho de 2012 a agência Standard & Poor's atribuiu a Minas Gerais o rating AAA na escala brasileira, o que configura como nota de grau de investimento, segundo a escala da agência. A nível global, Minas Gerais foi elevada a rating BBB-. Segundo a Standard & Poor's, a perspectiva dos ratings é estável.

Relevo


Relevo

As terras mineiras estão situadas num planalto cuja altitude varia de 100 a 1500 metros, possuindo um território inteiramente planáltico, não apresentando planícies. Mais da metade do estado localiza-se no Planalto Atlântico, com relevos de "mares de morros ou ondulados" e altitude média de 700 m. Já na porção do noroeste mineiro, apresentam-se os platôs do Planalto Central.
As altitudes mais baixas estão nas várzeas dos rios no sudeste, leste e norte do estado. Os pontos mais altos estão nas serras da Mantiqueira, do Espinhaço, daCanastra e do Caparaó, com terrenos acima dos 1700 m. O ponto culminante do estado é o Pico da Bandeira, com 2891,9 m de altitude, situado na divisa com o estado do Espírito Santo. Outros pontos altos do estado são a Pedra da Mina com 2798,4 m, o Pico das Agulhas Negras com 2792,6 m e o Pico do Cristal com 2769,7 m.
Pico da Bandeira, ponto culminante do estado.
Exemplo de algumas cidades mineiras com relevo tipicamente montanhoso em suas sedes municipais:
  • Acima de 1000m de altitude na sede:
  • Entre 900m a 1000m:

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Geografia_de_Minas_Gerais#Relevo

Fauna e Flora


Fauna e Flora do Cerrado de Minas Gerais

A riqueza endêmica e a variedade de espécies - para isso contribuindo a ocorrência dos três biomas nesse território e a fartura de rios, lagos, lagoas que determinam a vasta diversidade de peixes

.Ainda faltam registros centíficos sobre a fauna do Estado de Minas Gerais, sendo que para cada 5 mil km de território mineiro existe apenas uma localidade amostrada, de acordo com a Fundação Biodiversitas. Alguns números, entretanto, apontam para a riqueza endêmica e a variedade de espécies - para isso contribuindo a ocorrência dos três biomas nesse território e a  fartura de rios, lagos, lagoas que determinam a vasta diversidade de peixes: das 3 mil espécies brasileiras, 380 ocorrem em Minas (12,5%). Sabe-se, por exemplo, que das 1.678 espécies de aves brasileiras, 46,5% (780 delas) foram verificadas no Estado, várias endêmicas, como o joão-cipó (Asthenes luizae) que habita os campos rupestres da Serra do Espinhaço. Há em Minas Gerais 190 espécies de mamíferos não-aquáticos - o que representa 40% dos catalogados no Brasil; 180 espécies de répteis entre serpentes, lagartos e jacarés, com destaque para as 120 de serpentes - quase metade das catalogadas no país; 200 espécies de anfíbios - 1/3 das que ocorrem no país - sendo vários os gêneros endêmicos de anuros (sapos, rãs e pererecas) da Floresta Atlântica e das serras do Cipó e da Canastra. Os maiores registros da fauna de MInas Gerais dizem respeito ao Bioma de Floresta Atlântica sendo pouco conhecidas as indicações de fauna sobre o Cerrado. Porém, devido ao conhecimento de que, exatamente na porção correspondente a esse ecossistema, há a ocorrência dos corredores mésicos (áreas de temperatura média), aponta-se com precisão  para as condições férteis de vida animal no Cerrado.

Diversidade e Endemismo
EspéciesTotal de EspéciesEspécies Endêmicas
Plantas10.0004.400
Mamíferos16119
Aves83729
Répteis12024
Anfíbios15045
Ainda que existam poucas indicações sobre o tamanho das populações e a dinâmica dos animais que ali vivem, não há dúvida de que a riqueza de espécies e endemismos sejam as características mais importantes dessa fauna. Há algumas ocorrências que podem ser apontadas como típicas nesse bioma. É o caso da jibóia (Boa constrictor), da cascavel (Crotalus durissus), de várias espécies de jararaca, do lagarto teiú (Tupinambis merianae), da ema (Rhea americana), da seriema (Caraiama cristata), do joão-de-barro (Furnarius rufus), do anu-preto (Crotophaga ani), da curicaca, do urubu-caçador, do urubu-rei, de araras, tucanos, papagaios e gaviões, do tatu-peba, do tatu-galinha, do tatu-canastra (Priodontes maximus), do tatu-de-rabo-mole, do tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla) e do tamanduá-mirim, do veado-campeiro (Ozotocerus bezoarticus), do cateto, da anta, do cachorro-do-mato, do cachoro-vinagre (Speothos venaticus), do lobo-guará (Crysocyon brachyurus), da jaguatirica, do gato-mourisco, e muito raramente da onça-parda (Puma concolor) e da onça-pintada (Panthera onca). 
Recentemente, uma surpreendente quantidade de informação foi reunida sobre os invertebrados do Cerrado, num trabalho realizado pela Base de Dados Tropical. Descobiu-se que a representatividade da fauna regional em relação à brasileira varia entre os grupos, indo de menos de 20% (abelhas e formigas) e mais de 50% para os lepidópteros (mariposas e borboletas). O número de espécies  estimado para o Cerrado é de 14.425 e representa 47% da fauna estimada para o Brasil.

Espécies Ameaçadas de Extinção
TaxonEspécies AmeaçadasEspécies Presumivelmente Ameaçadas
EXCREPVUTotal
Mamíferos051312104025
Aves041227408364
Répteis-0302051015
Anfíbios--01101117
Peixes-01-020332
Invertebrados030413113112
Total12335578178165
EX - Provavelmente extinta; CR - Criticamente Ameaçada; EP - Em Perigo; VU - Vulnerável.
Fonte: Fundação Biodiversitas, 1998. Livro Vermelho das Espécies Ameaçadas de Extinção da Fauna de Minas Gerais 
Destacando-se como um belo cenário na região central o nosso país, entre a Floresta Atlântica e a Floresta Amazônica, o Cerrado ocupa mais de 22% das terras brasileiras. É um conjunto de vários tipos de vegetação, formando uma bonita paisagem na qual pode-se encontrar, em meio às formações características do Cerrado, algumas formações pertencentes a outros biomas.  Este mosaico de fisionomias é extremamente importante do ponto de vista da biodiversidade, pos reúne uma grande variedade de plantas e animais.
Devido ao seu grande valor biológico, o Cerrado tem sido alvo de enorme interesse por parte de entidades e pesquisadores preocupados com o futuro deste patrimônio. Em 1998, várias entidades ligadas à preservação ambiental realizaram o workshop "Ações Prioritárias para a Conservação da Biodiversidade do Cerrado e Pantanal", onde foram identificadas as regiões mais carentes de conhecimentos e proteção e discutidas estratégias para conservação e uso dos recursos bióticos. Este workshop representou um passo importante, pois, além de ter alertado para a necessidade de se reverter o processo de degradação do Cerrado, continua a subsidiar ações para a manutenção da sua bioiversidade.  
Flora do Cerrado
Ocupando mais de 1,8 milhões de ha, o Cerrado é o segundo maior bioma do continente sul-americano. Sua cobertura vegetal não é uniforme, mas sim, composta por vários tipos de fisionomias formando um complexo vegetacional. Por toda a sua extenção, há elementos de outros biomas, e, por isso, costuma-se falar em "Domínio do Cerrado" quando se quer designar o conjunto de todos os tipos de vegetação que ocorrem no Cerrado, e Bioma do Cerrado para se referir apenas às suas fisionomias típicas. São reconhecidos cinco tipos principais de vegetação do Bioma do Cerrado: Cerradão, Cerrado sensu strictu, Campo Cerrado, Campo Sujo e Campo Limpo, onde variam a composição dos estratos arbóreos, arbustivos e herbáceos. As veredas, as Matas Ciliares e as Matas Mesófilas também ocorrem no Cerrado, entretanto, estas fisionomias vegetais não são exclusivas deste domínio.
Dos tipos de vegetação características do Bioma do Cerrado, o Cerrado é o que apresenta maior densidade de árvores. Além disso, as árvores são mais altas, menos tortuosas e suas cascas são mais finas que as do Cerrado típico. Há muitos arbustos e o estrato herbáceo é discreto. Plantas como a lixeira (Curatella americana) e o caqui-do-mato (Diospyros brasiliensis) produzem frutos muito apreciados pela fauna que reside ou visita o Cerradão. Nesta formação também são encontradas plantas importantes para o homem, como a copaíba (Copaifera langsdorffii), árvore da qual se extrai óleo de copaíba ou bálsamo, nomes dados ao produto natural retirado de seu tronco através de perfurações profundas. Essa substância possui muitas propriedades terapêuticas, sendo usada principalmente como cicatrizes e antiinflamatório.
O Cerrado sensu strictu, ou Cerrado típico, é formado por árvores baixas e tortas, juntamente com arbustos diversos, distribuídos de forma esparsa em um solo coberto de gramíneas. As cascas das árvores são muito grossas, o que ajuda a protegê-las dos efeitos do fogo, um evento comum nos cerrados de todo o Brasil. Neste ambiente pode ser encontrada a catuaba (Anemopaegma arvense), uma das plantas medicinais mais comuns do Brasil. De propriedades afrodisíacas e estimulantes, essa planta de sabor amargo já era conhecida pelos índios que habitavam o Cerrado mesmo antes de sua colonização. Também presente nesta fisionomia, o jatobá-do-cerrado (Hymenaea stigonocarpa) oferece muitos benefícios ao homem. Seus frutos são comestíveis e altamente nutritivos, a sua casca pode ser utilizada como remédio, e a madeira dura e resistente, é empregada na construção civil e naval. 
O pequi (Caryocar brasiliense) é outra planta importante. Seus frutos são saborosos e ricos em vitamina A, sendo muito utilizados na culinária regional. Comum também é o murici (Byrsonima verbascifolia), que pode ser aproveitado de várias maneiras. Seus frutos são comestíveis, a madeira é utilizada na construção civil e na marcenaria e sua casca possui propriedades medicinais. As cascas do barbatimão (Stryphnodendron adstringens) também são muito conhecidas por suas propriedades medicinais, sendo utilizadas para vários fins variados. Além disso, o tanino extraído delas constitui matéria-prima de curtumes.
Uma planta de admirável beleza é o ipê-amarelo (Tabebuia aurea), que fica coberto de flores na estação seca. Essa árvore é bastante ornamental e vem sendo empregada com sucesso na arborização de ruas e praças. O Campo Cerrado apresenta uma composição semelhante ao Cerrado sensu strictu, porém a vegetação é mais baixa e as árvores mais espaçadas, com predomínio de arbustos de várias espécies. A rosa-do-cerrado (Kielmeyra rubriflora) é uma das plantas mais atraentes, embelezando os campos cerrados com suas flores róseas e delicadas. A fruta-de-boi (Diospyros hispida) possui frutos comestíveis de sabor adocicado, enquanto a fruta-de-ema (Couepia grandiflora) é muito procura pela fauna na época de sua frutificação. 
O Campo Sujo, encontrado em áreas de solo raso, apresenta-se dominado por gramíneas, embora outras espécies de porte herbáceo também se mostrem presentes. Os poucos arbustos e árvores ocorrem normalmente agrupados em pequenas ilhas de vegetação, onde a composição florística é similar à do Cerrado típico.
No Campo Limpo, a vegetação é composta quase que exclusivamente de gramíneas e algumas cipéraceas. Há também várias orquídeas que embelezam o cenário com suas flores delicadas. Pode-se encontrar um ou outro arbusto, mas estes são raros e muito espaçados entre si.
As Matas Ciliares ocorrem ao longo dos rios de toda a região dos Cerrados. Além de proteger os mananciais, servem de refúgio para a fauna típica da mata, que encontra aí um ambiente mais úmido e de temperatura mais branda. Essas matas também desempenham papéis estratégicos como corredores ecológicos.
Nas veredas ou Buritizais, áreas úmidas de nascentes, o buriti (Mauritia flexuosa) é a planta dominante. Além de ser uma planta de extraordinária beleza, o buriti é uma palmeira valiosa, pois desempenha um papel ecológico fundamental no Cerrado. Seus frutos são a base da alimentação de muitos animais, principalmente aves e roedores. Diferentes partes dessa planta são usadas pelo homem para o preparo de alimentos, artesanatos e em construções rurais. A indústria cosmética também já descobriu o valor do buriti e vem comercializando vários produtos feitos à base do óleo de seus frutos.
As Matas Mesófilas são formações florestais situadas em solos de boa qualidade. São caracterizadas pela presença de uma grande quantidade de madeira-de-lei, e por isso, são constantemente degradadas pela extração madeireira. Entre as espécies vegetais presentes, por exemplo, a copaíba (Copaifera langsdorffii), o jatobá-da-mata (Hymenaea cobaril) a aroeira (Myracroduon urundeuva) e o angico (Anadenanthera colubrina). Das espécies de plantas do Cerrado, pouquíssimas também são encontradas em outras matas. É o caso da maria-mole (Guapira opposita), do pau-de-tucano (Vochysia tucanorum) e do pau-pombo (Tapirira guianensis). Este alto grau de endemismo é um dos motivos pelos quais o Cerrado deveria receber mais atenção no que diz respeito à sua conservação. Esperando que suas propriedades terapêuticas ou nutricionais sejam descobertas, inúmeras plantas exclusivas do Cerrado poderão um dia, ajudar a melhorar a qualidade de vida da população humana.
Fonte: http://ambientes.ambientebrasil.com.br/natural/artigos/fauna_e_flora_do_cerrado_de_minas_gerais.htmlFonte parcial: Guia Ilustrado de Animais do Cerrado de Minas Gerais. 2.° edição. CEMIG. Editare Editora, 2003